Cantto Poemas e Canções
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
domingo, 2 de agosto de 2015
quinta-feira, 15 de maio de 2014
O querer
Queria tomar de assalto o seu coração
Te recitar poesias e roubar a solidão
Queria pintar o seu mundo com suas cores preferidas
Te mostrar horizontes, fazer de becos avenidas
Te conduzir em minha dança
Improvisar nos teus passos
Expor em mim a criança que se abandona em teus braços
Quero um querer que te faça bem
Nada a menos...
Nada além...
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Ancorado
Zarpei com um
destino, mas sem rota definida...
Ancorado, querendo vida em terra...
Resta me só a superficialidade das águas em meu casco...onde nada invade e tudo
some as margens...saudades...saudades...
Percebo que até o
vento me queria em terra
pois senti todo o
seu esforço para me manter nas margens
Resta me a rotina
de um cheiro
o vai e vem das
ondas turvas
um deslizar sobre
os segredos
a solidão da
noite escura
felicidade é uma
verdade que me falta...
um querer criado
em jaula
viver fadado ao
mar
sonhar com terra
firme e nascer pra navegar
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Dor latente
Ao final de cada bocejo
sinto os olhos razos d'água
com o balançar de um joelho
na espera involuntária
Desvio meus pensamentos
vagando na mesma òrbita
fixação mórbida
gritos contra o vento
Não esperar do que se espera
o não querer tão pequeno ao que é querido
reter a represa da ansiedade
ornamentar minha saudade
e o que se sente...
é dor latente
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Ventos
Passou pelos campos
se encheu de perfume
foi ao mais alto cume
e vazou pelos cantos
levou pétalas e pólen
até o trevo da sorte
e de quebra o chapel
varreu toda a calçada
fez caracol de fumaça
pintou de cinza o céu
secou a roupa estendida
pipas pairando a bailar
deixou a moça despida
caravela sumindo no mar.
Carregou cidades
fez a dor pedir passagem
extinguiu o fôlego da vida
ainda traz o oxigênio
o calor se faz efêmero
vezes vento...vezes brisa...
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Resquícios do meu eu
Quero me esconder no anonimato
E me apresentar como novo
Dispersarei minhas obras
para que assim me encontre em outros olhares
Já saturado do breu
Em finas camadas
Com folhas lavradas
De resquícios do meu eu
Talvez altivo, Compulsivo
Visivelmente incompreendido
Na incansável busca da existência
Germinar-se no peito do meu amor
Como um ilustre pensador
Cumprir em mim exigências...
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